'(...) O século globalizado já viu duas guerras mundiais de valores. Há vinte anos ainda se lutavam as últimas campanhas do primeiro embate civilizacional mundial, que começara cem anos antes. Tratava-se então de defender a empresa e o mercado contra ataques da sociedade socialista e economia planificada. Como agora, os agressores tinham a certeza de estar com o futuro, o que lhes dava uma raiva e arrogância imparáveis.
Hoje, os mais jovens não conseguem acreditar que ainda nos anos 1970 e 80 as visões marxistas não só eram activas mas consideravam-se a única alternativa razoável. Para os "progressistas" de então, não se tratava de um embate de ideias, mas da luta entre o futuro em ascensão e o passado bafiento, entre defensores da modernidade e cadáveres ideológicos que se desconheciam como tal. Hoje sabemos afinal que cadáveres eram os comunistas. Alguns poucos ainda mexem mas já não defendem nada. Limitam-se a atacar tudo. Saem do túmulo para bramar nas crises. (...)'
João César das Neves, DN 2008.11.17
Hoje, os mais jovens não conseguem acreditar que ainda nos anos 1970 e 80 as visões marxistas não só eram activas mas consideravam-se a única alternativa razoável. Para os "progressistas" de então, não se tratava de um embate de ideias, mas da luta entre o futuro em ascensão e o passado bafiento, entre defensores da modernidade e cadáveres ideológicos que se desconheciam como tal. Hoje sabemos afinal que cadáveres eram os comunistas. Alguns poucos ainda mexem mas já não defendem nada. Limitam-se a atacar tudo. Saem do túmulo para bramar nas crises. (...)'
João César das Neves, DN 2008.11.17
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