'O homem vulgar, por muito dura que lhe seja a vida, tem pelo menos a felicidade de não a pensar.'


Bernardo Soares in Livro do Desassossego






29/09/2009


Eu só quero ver o instante
Em que chegas à MANIF,
No teu Armani flamejante
(Qual vermelha passadeira)
Em vermelho redundante
Que empalidece a bandeira.

Vou ficar a ver-te mudo
Gritando slogans na rua
Pela divisão da riqueza;
Enquanto nos gabinetes de veludo
O poder treme e recua
Com medo da tua beleza.

Então dou-te uma toilette,
Soneto de alta costura,
A mais chique maravilha;
Para me sentir perdoado
Por não poder estar a teu lado
Quando tomares a Bastilha

2 comentários:

Anónimo disse...

:)

agnostic_face

Maria João disse...

fight the power!