Chovam lírios e rosas no teu colo!
Chovam hinos de glória na tua alma!
Hinos de glória e adoração e calma,
Meu amor, minha pomba e meu consolo!
Dê-te estrelas o céu, flores o solo,
Cantos e aroma o ar e sombra a palmar.
E quando surge a lua e o mar se acalma,
Sonhos sem fim seu preguiçoso rolo!
E nem sequer te lembres de que eu choro...
Esquece até, esquece, que te adoro...
E ao passares por mim, sem que me olhes,
Possam das minhas lágrimas cruéis
Nascer sob os teus pés flores fiéis,
Que pises distraída ou rindo esfolhes!
Antero de Quental
23/01/2009
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2 comentários:
Ilustre Colega
Destina-se a presente nota a manifestar o agrado experienciado durante a larga hora em que me distraí ao ler as V. elaboradas palavras, após tomada de conhecimento, pela V. ríspida pessoa, simultaneamente da existência do blog e da V. veia artística.
O motivo que me leva à omissão de maiores considerações é o V. raro fascínio estranho fascínio pela antipatia e confesso que, no âmbito das ciências humanas que nada fogem ao nosso campo, seria penoso não me sentir invulgarmente curiosa pelo aprofundar de um feitio tão…esquisito.
Aurélie
Le Fabuleux Destin d'Aurélie:
Adoro a palavra q usaste na linha 12 do comentario: 'invulgarmente'.
Uso-a pouco, contudo. Acho que a grande parte das pessoas usam os termos sem atenderem ao seu significado. Certamente que não foi este o caso.
p.s. curiosa escolha de adjectivação... lol ríspido estranho esquisito...
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